Panarima
Meu bem,
Lembre-se que para aquele,
Que por menos de um segundo
Quis a extinção da tua mais
bela curva
Para este,
O pensamento da queda
Da essência de tua lagrima turva
Deve ser destruído e por bem,
Ô Meu bem,
E para aquele que pela angústia
fazer
Descer uma gota perante tuas
madeixas em tormento
O castigo mais cruel
Que é o do teu esquecimento
È um prêmio que lhe cai bem
Mas Meu bem,
Não se esqueça
Que nem pela fração de um
momento derradeiro
Seu rosto tem a permissão
Da ausência de um sorriso que
lhe alegre o rosto inteiro
Mas também não enlouqueça,
Pois se o ódio e a tristeza a
atingirem
E esta angustia prevalecer
primeiro,
Expresse um sorriso
falsificado
E esbanje-o um bom bocado
Que com o tempo ele evoluirá
até se tornar um verdadeiro
Ô Panarima
Ô meu enigma
Ô Meu bem